Baiacu-Dog-Face

Nome científico: Arothron nigropunctatus
Classe:Peixe
Hábitos alimentares:Onívoro
Status de conservação:
Não é listado pela IUCN.
Informações gerais:
Existem cerca de 150 espécies de baiacus. Quando se sentem ameaçados, esses peixes inflam o corpo, aumentando consideravelmente seu tamanho. O inchaço é um mecanismo de defesa para o baiacu parecer muito maior para espantar os predadores. O baiacu dog-face possui uma pele relativamente fina, e espinhos curtos. Como seu próprio nome diz, ele possui uma face semelhante a de um cachorro.
Dieta:
• Ambiente natural: corais, algas, moluscos, esponjas, crustáceos.
• Aquário de São Paulo: Ração para onívoros, artêmias, alga nori, peixes, camarões e vôngoles.
Tamanho:
• aproximadamente 33 cm.
Distribuição geográfica:
Oceanos Índico e Pacífico. Do leste da África, até a Micronésia e Samoua; e do sul do Japão, ao sul da Austrália (New South Wales).
Conservação:
Não é listado pela IUCN.
Reprodução:
Ovíparo
Localização no Aquário de São Paulo:
No Setor Mundo Marinho do Aquário de São Paulo.
 
.............................................................................................................................
 
 

Peixe-Boi-da-Amazônia

• Nome científico: Trichechus inunguis
• Classe: Mamífero
• Hábitos alimentares: herbívoro
Status de conservação:
Informações gerais:
O peixe-boi da Amazônia habita exclusivamente rios e lagos da bacia Amazônica. É o menor dos peixes-bois, atingindo até 3 metros de comprimento. Como os outros peixes-bois, sobem a superfície para respirar, têm pelos distribuídos por todo o corpo, possuem dentes molares que caem durante toda a sua vida e vão sendo substituídos por outros. O peixe-boi da Amazônia não tem unhas nas nadadeiras, e na maioria dos indivíduos apresenta uma mancha branca ou rosada na barriga.
Longevidade:
Podem viver mais de 50 anos
Dieta:
No ambiente natural: Capim, macrófitas e outras plantas aquáticas.
No Aquário de São Paulo: Alface, escarola, couve, acelga, repolho, beterraba, cenoura, pepino, tomate, abóbora, capim, folha de cana, folhas de milho.
Peso:
450kg
Comprimento:
3 metros
Distribuição geográfica:
Bacia Amazônica
Conservação:
O peixe-boi está ameaçado de extinção, pois no passado foi muito caçado pela sua carne e couro. Hoje a caça, embora ilegal, é ainda feita principalmente pelas populações ribeirinhas, para o consumo da carne. Além da caça, as principais ameaças ao peixe-boi são a destruição e a degradação do habitat.
Reprodução:
a gestação dura 12 meses, nascendo apenas um filhote. Os filhotes mamam por até dois anos. Os nascimentos ocorrem principalmente nos meses de enchentes (dezembro a junho), pois é nessa época que ocorre a maior disponibilidade de alimentos. O intervalo entre partos é de 3 anos. A maturidade sexual é atingida entre os 5 e 10 anos de idade.
Localização no Aquário de São Paulo:
Setor Mamíferos Aquáticos.



.............................................................................................................................
 
 

Moréia-Verde

Nome científico: Gymnothorax funebris
Classe: Peixe
Hábitos alimentares: Carnívoro
Status de conservação:
Informações gerais:
A moreia-verde é encontrada em águas mais rasas que 30 m de profundidade. Ao longo de sua vida, sua coloração muda e passa de preta nos juvenis, a verde-escura nos adultos. São predadores noturnos sedentários com dentes fortes. Ao invés de irem em busca de seus alimentos, eles aguardam até a presa chegar até eles. Parte da reputação das moreias como sendo animais perversos é devido ao fato de abrirem e fecharem a boca habitualmente, mostrando seus dentes afiados. Apesar de esse comportamento parecer ameaçador, a moreia faz isso para respirar.
Dieta:
• No ambiente natural: Peixes, caranguejos, camarões, polvos e lulas.
• No Aquário de São Paulo: Peixes, crustáceos e lula.
Tamanho:
201-400cm
Distribuição geográfica:
Oceano Atlântico, de Nova Jérsei (EUA), até o Brasil, e na costa oeste do norte da África.
Conservação:
A moréia-verde atualmente não é considerada ameaçada de extinção.
Reprodução:
Ovíparo
Localização no Aquário de São Paulo:
Setor Mundo Marinho



.............................................................................................................................
 
 

Jibóia



Nome científico:
Boa constrictor
Classe: Réptil
Hábitos alimentares: Carnívoro
Status de conservação:
Informações gerais:
As jiboias são animais solitários e vagam pelo solo ou subindo em árvores a procura de algum buraco ou tronco para se abrigar. São animais ectotérmicos (dependem do calor do ambiente para manter seu metabolismo) e passam boa parte do dia parados se aquecendo. As jiboias não são serpentes venenosas, tem dentição áglifa e para capturar e matar suas presas fazem constricção, utilizam de seu porte para se enrolar e apertar suas presas até que fiquem sem ar. Quando está ameaçada, a espécie produz um ruído que é caracterizado pelo som do ar passando pela cavidade oral, chamado popularmente de "bafo de jiboia" que é produzido para intimidar algum possível predador. Após se alimentar, dependendo do tamanho da presa pode passar semanas em jejum.
Longevidade:
entre 20 e 30 anos
Dieta:
• No ambiente natural: Anfíbios, répteis, aves e pequenos mamíferos.
• No Aquário de São Paulo: Ratos, codornas e coelhos que são oferecidos a cada 15 dias.
Tamanho:
4 metros de comprimento e 50 Kg.
Distribuição geográfica:
Florestas úmidas, cerrados e campos da América do Sul e Central.



Conservação:
A supressão do hábitat e elevado consumo dos recursos naturais compromete a distribuição desses animais, sendo alguns já encontrados em áreas urbanizadas.
Reprodução:
Os indivíduos estão aptos para reprodução com cerca de 3 anos de idade. Anualmente, os casais se encontram no Outono e depois do acasalamento a gestação pode levar de 5 a 8 meses para gerar de 10 a 40 filhotes em uma única ninhada. Os filhotes nascem totalmente desenvolvidos e são independentes.
Localização no Aquário de São Paulo:
Setor Água Doce




.............................................................................................................................
 
 

Sucuri Verde

Nome científico: Eunectes murinus
Classe: Réptil
Hábitos alimentares: Carnívoro
 
Informações gerais:
É considerada uma das maiores serpentes do mundo e já até protagonizou filmes em Hollywood. Anaconda ou Sucuri verde é uma serpente semi-aquática e vive associada aos corpos hídricos. São animais agressivos e aplicam botes quando estão ameaçados. São predadores oportunistas, se aproximam muito lentamente das presas ou as surpreendem por emboscada com um bote certeiro. Após se alimentarem, podem passar semanas digerindo e para isso permanece em locais mais aquecidos, sendo avistadas nas margens dos rios.
Longevidade:
30 anos.
Dieta:
• No ambiente natural: Vertebrados aquáticos e terrestres, como aves, peixes, capivaras, cervos e jacarés.
• No Aquário de São Paulo: Coelhos, patos e gansos que são oferecidos a cada 30 dias.
Tamanho:
8 metros de comprimento e 230 Kg.
Distribuição geográfica:
Rios e regiões alagadas da região Amazônica e planície Pantaneira.
Conservação:
A supressão do hábitat e elevado consumo dos recursos naturais compromete a distribuição desses animais, sendo alguns já encontrados em áreas povoadas e predando animais domésticos como cães e bezerros nas áreas rurais.
Reprodução:
A maturidade sexual desses indivíduos acontece com aproximadamente 4 anos de idade. O acasalamento ocorre anualmente no período do outono e para que isso aconteça são necessários vários machos para uma única fêmea (reprodução poliândrica). A gestação dura cerca de 7 meses, podendo gerar de 20 a 40 filhotes por ninhada. Os filhotes nascem totalmente desenvolvidos e são independentes.
Localização no Aquário de São Paulo:
Setor Água Doce



.............................................................................................................................